Foto c3clube
O edifício já tem um projeto arquitetônico inicial, elaborado pelo tradicional escritório aflalo/gasperini e sua construção deve começar no segundo semestre deste ano. O laboratório foi concebido de forma a permitir a flexibilidade para mudanças e substituições de suas partes e sistemas, como fachadas, coberturas, revestimentos, iluminação etc. Por ser um campo de experimentação, serão monitorados diversos aspectos do laboratório, como geração e consumo de energia, temperatura, entre outros. Ele vai substituir um antigo prédio da Poli, no campus da USP no Butantã. O projeto tem um orçamento inicial estimado em cerca de R$ 15 milhões.
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Concretos ecoeficientes
De acordo com o professor Vanderley John, uma das tecnologias já está sendo desenvolvida no Laboratório de Microestrutura e Ecoefiência da Poli. Trata-se de uma parceria com a InterCement para desenvolver concretos ecoeficientes, com baixo teor de ligante, uma solução de baixo custo para reduzir a emissão de gás carbônico da indústria de cimento. Será utilizado no prédio do CICS como um teste-piloto. “Outras tecnologias também serão testadas em condições reais de uso. Teremos espaço para fazer demonstração, já que é nosso papel divulgar os avanços tecnológicos e do conhecimento técnico-científico nesse tema”, diz ele. “Estamos abertos para colaborar com a sociedade no desenvolvimento de novas soluções”, completa.
De acordo com o professor Vanderley John, uma das tecnologias já está sendo desenvolvida no Laboratório de Microestrutura e Ecoefiência da Poli. Trata-se de uma parceria com a InterCement para desenvolver concretos ecoeficientes, com baixo teor de ligante, uma solução de baixo custo para reduzir a emissão de gás carbônico da indústria de cimento. Será utilizado no prédio do CICS como um teste-piloto. “Outras tecnologias também serão testadas em condições reais de uso. Teremos espaço para fazer demonstração, já que é nosso papel divulgar os avanços tecnológicos e do conhecimento técnico-científico nesse tema”, diz ele. “Estamos abertos para colaborar com a sociedade no desenvolvimento de novas soluções”, completa.
O CICS buscará soluções avançadas para água, energia limpa, condicionamento ambiental (que foca questões hidrotérmicas, visuais, acústicas e da qualidade do ar interno e externo, por exemplo), iluminação, sistemas construtivos, uso de novos materiais, monitoramento, soluções construtivas, geração descentralizada de energia, dentre outros. Também são de interesse os conceitos de soluções multifuncionais, sistemas adaptáveis ou ativos, internet das coisas, planejamento da vida-útil e zero-net energy, conceito no qual o consumo e a produção de energia se equiparam.
WorkshopsA equipe do CICS irá realizar uma série de workshops temáticos para receber ideias e contribuições de pesquisadores, profissionais do setor, empresas e organizações sobre produtos, tecnologias, serviços e materiais para o edifício. “O objetivo do workshop é abrir uma canal de comunicação simplificado com empresas e comunidade”, comenta o professor John.
Os workshops terão cinco módulos, em datas diferentes, nos quais serão apresentadas propostas para: Água e Esgoto; Construtibilidade; Domótica (Automação e Monitoramento); Condicionamento de Ar e Geração de Energia Descentralizada; e Envelope do edifício, fachadas e cobertura. O primeiro, sobre Água e Sustentabilidade, acontece no dia 6 de abril. As inscrições vão até o dia 18 de março. Mais informações: http://sites.poli.usp.br/eventos/cics/.
Por Da Redação - agenusp@usp.br Publicado em 17/março/2016
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